terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


RÁDIO FOLHA FM 96,7  

Waldemar Borges nega haver mutretas em contratos no Estado denunciadas por Moraes


O líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Waldemar Borges (PSB), rebateu as denúncias feitas pelo parlamentar oposicionista Antônio Moraes (PSDB), ontem, em discurso na tribunal, que diz haver mutretas em contratos de empresas que prestam serviços de qualificação para o Estado. Segundo Borges, se há mutretas, o oposicionista tem obrigação e dever de identificar os problemas, durante entrevista nesta manhã (8), na Rádio Folha FM 96,7.

"O que ele falava era a pouca mão-de-obra qualificada no Estado, que há mesmo, mas é pouco. O que acontece é que a legislação privilegia o preço mais baixos e as empresas mergulham no preço pra baixar o custo. Ocorre que a qualidade do serviço não é satisfatoria. Estamos observando e fiscalizando isso. Se há (mutretas), ela tem que ser vista e o Governo nunca botou a mão por cima disso. Se tiver, aponte e a gente vai (investigar)", respondeu.

Quanto as reclamações de Antônio Moraes sobre a situação da Saúde no Estado - que fez queixas contra a falta de médicos nos hospitais públicos de Caruaru - Waldemar Borges defendeu que as denúncias não correspondem a realidade. "Quando chegamos, encontramos uma demanda reprimida no Estado de mais de cinco milhões de atendimentos por ano. Já conseguimos reduzir essa situação pela metade. Recentemente, estimilamos as especialidades mais carentes, mas algumas são problemas de dimensão nacional, como as de neonatologistas. Já diminuímos muito, o quadro era muito desmantelado", avaliou.

Sobre a questão da "importação" de mão-de-obra qualificada para os empregos gerados no Estado, Borges negou que a situação atual seja da forma relatada conforme foi relatada pelo oposicionista. "O Estado não estava preparado para formar a mão-de-obra qualificada necessária para ocupar os cargos gerados com o crescimento da economia do Estado. Em Suape, a maioria (dos empregos) são de pernambucanos. Quando chegamos, existiam poucas escolas técnicas e vamos fechar o ano com 60 escolas", comentou.

Questionado sobre a situação do caso das suplências, o socialista ficou em cima do muro e disse que a indecisão "causa insegurança jurídica". "Ninguém sabe a regra que vai nortear. No Congresso, as liminares ingressadas foram no sentido do partidos, mas a Mesa Diretora já disse que vai chamar (os suplentes) da coligação. Nas Assembleias, se vê as duas situaçãoes", comentou.

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